Divisão, criado em 26 de maio de 2006.
A humildade de um guerreiro não é a humildade de um mendigo.
O guerreiro não curva a cabeça para ninguém,
mas ao mesmo tempo não permite que pessoa alguma curve a cabeça para ele.
(Porta Para o Infinito - Carlos Castaneda).
O guerreiro não curva a cabeça para ninguém,
mas ao mesmo tempo não permite que pessoa alguma curve a cabeça para ele.
(Porta Para o Infinito - Carlos Castaneda).
Divisão. Estado esquizóide.
Voz de um outro eu em mim, mas minha voz.
Quem sou quando um eu mesmo vem em mim e assume o outro eu mesmo costumeiro?
De quem essa voz firme, com conhecimento tão completo dos outros, que invade espaços, interpela, produz suas questões e sai sem se interessar por resultados?
De onde esse saber que ficou acumulado e obscurecido em mim?
O que o fez vir à tona e se expressar sem pedir licensa para, depois, ir-se sem explicações nem esclarecimentos ao meu raciocínio consciente?
Você sou eu - isso é certo, mas, eu sou você? Até que ponto? Com que intensidade?
Por instantes, a sensação de que algo se fragmentava dentro de mim - algo próximo a uma explosão -, uma pressão sem limite, a busca por algum elemento de apoio na realidade, a reconstrução de um estado comum e conhecido dentro de mim e uma certa tranquilidade pela paz realcançada.
Perdi mesmo a minha paz? Ou apenas me assustei com o que aconteceu? Não me parece que enlouqueci, pelo contrário, fiquei mais lúcido - mas quem disse que a lucidez é algo tão bom assim, quando se apodera de nós?
De uns tempos para cá eu tenho ousado mais viver meus sonhos, meus desejos, e deixá-los claros para qualquer um, isso é certo. Tenho feito pequenas travessuras que me dão momentos de uma alegria bem moleque. Nada demais, nada que gere problemas para quem quer que seja - só felicidade.
E, pelo que sei de mim, tenho rido mais, tenho proporcionado mais sorrisos, tenho confraternizado e me disponibilizado ao auxílio de muitos, escrito mais, desenhado mais, colaborado com a vida.
E, agora que passou, a experiência me parece ter sido uma coisa importante para mim, mas é ainda algo que me escapa à razão e é cedo demais para ter uma avaliação mais plena. Melhor ir seguindo essa construção, deixando que os pontos venham aparecendo em pensamentos soltos e sem o domínio da razão, que se mostrou, momentaneamente, incapaz de esclarecer os acontecimentos.
Voz de um outro eu em mim, mas minha voz.
Quem sou quando um eu mesmo vem em mim e assume o outro eu mesmo costumeiro?
De quem essa voz firme, com conhecimento tão completo dos outros, que invade espaços, interpela, produz suas questões e sai sem se interessar por resultados?
De onde esse saber que ficou acumulado e obscurecido em mim?
O que o fez vir à tona e se expressar sem pedir licensa para, depois, ir-se sem explicações nem esclarecimentos ao meu raciocínio consciente?
Você sou eu - isso é certo, mas, eu sou você? Até que ponto? Com que intensidade?
Por instantes, a sensação de que algo se fragmentava dentro de mim - algo próximo a uma explosão -, uma pressão sem limite, a busca por algum elemento de apoio na realidade, a reconstrução de um estado comum e conhecido dentro de mim e uma certa tranquilidade pela paz realcançada.
Perdi mesmo a minha paz? Ou apenas me assustei com o que aconteceu? Não me parece que enlouqueci, pelo contrário, fiquei mais lúcido - mas quem disse que a lucidez é algo tão bom assim, quando se apodera de nós?
De uns tempos para cá eu tenho ousado mais viver meus sonhos, meus desejos, e deixá-los claros para qualquer um, isso é certo. Tenho feito pequenas travessuras que me dão momentos de uma alegria bem moleque. Nada demais, nada que gere problemas para quem quer que seja - só felicidade.
E, pelo que sei de mim, tenho rido mais, tenho proporcionado mais sorrisos, tenho confraternizado e me disponibilizado ao auxílio de muitos, escrito mais, desenhado mais, colaborado com a vida.
E, agora que passou, a experiência me parece ter sido uma coisa importante para mim, mas é ainda algo que me escapa à razão e é cedo demais para ter uma avaliação mais plena. Melhor ir seguindo essa construção, deixando que os pontos venham aparecendo em pensamentos soltos e sem o domínio da razão, que se mostrou, momentaneamente, incapaz de esclarecer os acontecimentos.
Wellington de Oliveira Teixeira em 13 de setembro de 2005
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