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28 de fev. de 2017

Tensões e Alienações

Tensões e Alienações, criado por Wellington de Oliveira Teixeira em 28-02-2017.
Tensões e Alienações *, criado em 28-02-2017.

O mundo afigura-se assim como um complicado tecido de eventos, no qual conexões de diferentes tipos se alternam ou se sobrepõem, ou se combinam, determinando, assim, a textura do todo.
(W. Heisenberg — Physics and Philosophy, p.107)


Há tanta potencialidade no conceito de vontade livre, desígnio pessoal. Talvez uma quimera, já que quase sempre ficam obstruídos por fatores induzidos e constantemente manipulados e reelaborados para manter o controle dos desejos.

Somos formados continuamente por discursos indutores, sedutores, genéticos. Uma composição, decomposição e recomposição de características conduzem a uma crença na escolha correta. Acreditamos nela, mesmo quando sabemos que, previamente, as variáveis já estão definidas, quando identificamos jogos de interesse nelas.

Fé, então, torna-se o componente essencial de qualquer dominação. Elemento que, desprezado, gera rebeldia, revolução. Só no oferecimento da ideia de conquista da liberdade — inclusive cedendo um pouco os limites para depois restabelecê-los — a ilusão permanece.

Por outro lado, ignorar a expressão individual em cada situação é outra forma de pasteurizar a realidade. Há muitos que entendem o circo e pão momentâneos, utilizam-nos e, no processo, se realinham e aproveitam para apontar para os reais encobrimentos das questões sociais. A descarga das tensões, com certeza, permite novas condições. Dar vazão ao acúmulo de lixos absorvidos, abre espaços internos e neles é possível se constituir novos paradigmas.

Talvez, essa seja a razão de ser tão necessário ter anualmente um carnaval, ou outro nome que se dê a este processo, onde quer que ele ocorra no mundo.

Wellington de Oliveira Teixeira, em 28 de fevereiro de 2017.

* Me encanta, há décadas, a proposta do encontro entre a filosofia oriental, milenar, e a atual física — meu primeiro contato foi com o Tao da Física, de Fritjof Capra. A restruturação das visões, mais do que dos conceitos, promove ações autorreguladoras dentro do próprio sistema, via colaboração, via intercurso de práticas. Não à toa, o retorno ao conceito de Gaia, a mãe terra, nos permite atentar para as reações físicas, químicas, orgânicas, sob o prisma de uma constituição de ser. Disso, uma busca pela preservação de todas as formas de vida. Algo extremamente espiritual, do meu ponto de vista.

24 de fev. de 2017

Situações significadas

Fantasia criado por Wellington de Oliveira Teixeira em 21-02-2017.
Fantasia*, criado em 21-02-2017.

É bom que comecem a pensar nos limites da magia do caos. Em como é irresponsável e desonesto usar métodos que ponham vidas em risco só para descobrir esses limites. Como todas as escolas, estamos sempre interessados em aprendizado, pesquisa e em ampliar os limites do conhecimento. Mas temos de equilibrar isso com a nossa obrigação de proteger o mundo, mesmo que seja de nós mesmos.
(Holly Black & Cassandra Clare — Magisterium 3: A chave de bronze, p.74)


De uma vez por todas. Não há MAL que vem para o BEM. Há situações difíceis, mas necessárias ao aprendizado: se ocorreu, deu significado a tudo.

Essa expressão está diretamente ligada a nossas pequenas e insignificantes imbecilidades (uma dentre tantas rotulações que adotamos sem criticar) capazes de retirar do belíssimo processo de construção pessoal as vitórias ao retirar a imensa potência que há nos desafios.

Quem quer crescer busca desafios: fato indiscutível. A sorte de principiante acaba após a primeira tentativa. Dá o gostinho da vitória para provar ser possível conquistá-la. Quer provar outra vez esse gostinho? Construa a sua capacidade para alcançá-la novamente.

Um dos maiores pilares dos aprendizados da vida, a estratégia é o modo mais eficiente para a superação dos desafios. Quais são os limites? Quais são as fortalezas e como usá-las para minimizar os limites?

Concordo com quem pensou 'falar é fácil' mas, desde a mais tenra idade, a superação tem se apresentado na maior parte da vida, quase como uma marca registrada em cada desafio vencido: se comunicar, andar, conquistar e amar. Recordar a jornada lhe parece difícil?

Se apenas imaginar-se muito além de onde está não basta para você, saiba que tem um parceio em mim. Qualquer utopia pode ser uma fantasia de momento, como beijos no carnaval, ou pode ser a imaginação preparando o caminho adiante. Sonhos constroem estradas para a realização. É tudo uma questão de como encarar e dar significado às questões da vida.

Wellington de Oliveira Teixeira, em 24 de fevereiro de 2017.

* Um trecho da música Kissing You cantada por Des'ree (tema do filme Romeu e Julieta) demonstra que desafios ultrapassam conquistas mundanas. Tudo apenas ganha significado quando é tomado por uma razão: a sua razão.
O orgulho pode constituir-se após milhares de tentativas: o forte nunca desfalece.
Mas olhando as estrelas sem você, minha alma chorou. Coração altivo tomado de temor: a dor.
Pois estou beijando você, beijando você.
Toque-me profundamente, pureza e verdade dotem-me para sempre.
Pois estou beijando você. Onde você está agora?

17 de fev. de 2017

Linhas de fuga

Linhas de fuga, criado por Wellington de Oliveira Teixeira em 17-02-2017.
Linhas de fuga *, criado em 17-02-2017.

citação prévia.
(— )


Nossos 'bois da cara preta', que eram assustadores, se tornam uma canção de ninar, não é mesmo? Mas foi preciso deixar o silêncio chegar, anjinhos descansarem, tudo relaxar: meditar e permitir a tal da mente quieta, com espinha ereta e coração tranquilo. O tempo acelera, pede pressa? Faça hora a vá na valsa. A vida é tão rara!

Há momentos quando a alma diz que meu ar, meu chão é você, com olhos fechados posso te ver; e, certamente, vou prometer te querer até o amor cair doente.

É simples prestar atenção ou guardar a letra das músicas ao ouvir de amor, amor e amor (melhor se 'apimentada' com sexo ou sacanagem), certo? Você até decorou que num sábado de sol levei a galera pra comer feijão, mas, que vergonha, só tinha maconha; é que você pode usar… baseado em que você pode fazer quase tudo. Mas saiba que foi por estar com medo de perder você, uma semente nativa fui buscar e com todo carinho lhe entreguei a semente que então desabrochou sob a lua cheia…

Não deixe que se percam as nuances, as imagens usadas. Há um prazer imenso em descobrir o que há meio que escondido nas letras das músicas. Se permita esse passatempo. Além de divertido, é muito instrutivo: é aprender literatura de um modo muito fácil. Se cada cabeça é um mundo, cada um é muito mais, o toque de Deus é a diversidade.

Não pense que esse alerta é uma crítica ao seu modo de ser ou estar. É um modo de chamar sua atenção para o fato de que absorver algo sem avaliar o que está engolindo é perigoso. Isso já ganhou um nome: midiotia. Essa doença tornou-se uma pandemia, um monstro capaz de abocanhar toda a população.

Você constrói a estrada da sua vida com seus passos. Mas, o futuro que tentamos pilotar muda nossa vida e depois convida a rir ou chorar: é uma linda passarela de uma aquarela que um dia, enfim, descolorirá. Até lá, tire o sumo dessa fruta, aproveite ao máximo o sabor desse presente. Viver assim é como ter linhas de fuga ao tédio e à monotonia. Você merece!

Wellington de Oliveira Teixeira, em 17 de fevereiro de 2017.

* Experimente ouvir e entender as músicas citadas nessa postagem. Em ordem:
  1. Acalanto (Dorival Caymmi);
  2. Serra Do luar/Coração Tranquilo (Walter Franco);
  3. Sem ar (D'Black);
  4. Tempo da Delicadeza (Chico Buarque);
  5. Sábado de Sol (Mamonas assassinas);
  6. Plantei uma flor (Natiruts);
  7. O mal é o que sai da boca do homem (Pepeu Gomes);
  8. Paciência (Lenine);
  9. Diversidade (Lenine);
  10. Aquarela (Toquinho).
É algo divertido, mobiliza sentimentos diversos, trazem altos e baixos, calma e agitação, como a própria vida.

9 de fev. de 2017

Fibras tangidas emitem ondas

Reconstituir-se criado por Wellington de Oliveira Teixeira em 09-02-2017.
Reconstituir-se *, criado em 09-02-2017.

Não digais, "Encontrei a verdade", mas sim, "Encontrei uma verdade".
Não digais, "Encontrei o caminho da alma ", mas sim, "Encontrei a alma andando em meu caminho".
Pois a alma anda em todos os caminhos.
A alma não anda sobre uma linha, nem cresce como um junco.
A alma desdobra a si mesma, como um lótus de infinitas pétalas.

(Khalil Gibran — O profeta, p.72)


Avançar as fronteiras é apenas o motor inicial de cada jornada — algo fundamental como o oxigênio —, mas alguns confundem a expansão com a meta e não percebem a amplidão do processo. Em todo o percurso haverá novas fronteiras a serem ultrapassadas.

Tornar-se mais potente é rearranjar o que há no interior deste casulo membranoso chamado indivíduo e buscar agregar novas substâncias.

Procuro seres tão incomodados quanto eu para encarar as questões e refinar e elevar o atual nível das respostas. Parceria e companhia promovem sintonia mais afinada diante de novas questões, ao reposicionar a sua perspectiva — inclusive a das existentes. É um lapso no tempo, onde só o essencial ganha importância. Encontros assim permitem sair recarregado, inconformado com as impropriedades pessoais, descontroles ou incoerências.

O processo carrega consigo incômodos, um certo temor em quem está fragilizado. Um temporal é capaz de limpar a barra do céu e descarregar os circuitos, um reinício, como um computador cuja memória deu pane. O processo carrega riscos de perdas, mas é melhor que ficar travado.

Reconstituir-se é como ultrapassar um inverno rigoroso onde as energias conquistadas vão se estruturando e germinando, hibernando e acordando mais forte, encasulando e transformando. O ser vibra em novas frequências e as anteriores tornam-se um pano de fundo, substrato do novo. É o retorno bem sucedido do seu mais íntimo.

Uma vez que o 'núcleo' é tocado e sensibilizado, dá-se início a um processo inominável, atemporal. Não sei determinar bem onde é o núcleo, mas posso absolutamente afirmar que, quando suas fibras são tangidas, emitem as mais incríveis ondas que percorrem minha alma. Volto a me sentir eterno.

Wellington de Oliveira Teixeira, em 09 de fevereiro de 2017.

* Não cessa a minha gratidão àqueles que compartilharam partículas de suas pulsações e inquietudes, agregadas a meu ser como novo estímulo para as minhas reconfigurações. Vôos individuais, que de algum modo percebo-os como compartilhados, potencializam meu percurso. Se for assim, para aqueles outros com quem tenho a felicidade de participar da jornada, poderei dizer que valeu a pena esse projeto de vida.

5 de fev. de 2017

Ondas estratosféricas

Ondas estratosféricas, criado por Wellington de Oliveira Teixeira em 05-02-2017.
Ondas estratosféricas, criado em 05-02-2017.

Para Stuart Hall, nos últimos trabalhos de Foucault é possível perceber um avanço considerável ao mostrar como isso [que a constituição dos sujeitos] se dá, em conexão com práticas discursivas historicamente específicas, com a auto-regulação normativa e com tecnologias do eu.
A questão que fica é se nós também, precisamos, por assim dizer, diminuir o fosso entre os dois domínios, isto é, se precisamos de uma teoria que descreva quais são os mecanismos pelos quais os indivíduos considerados como sujeitos se identificam (ou não se identificam) com as posições para as quais são convocados; que descreva de que forma eles moldam, estilizam, produzem e 'exercem' essas posições; que explique por que eles não o fazem completamente, de uma só vez e por todo o tempo, e por que alguns nunca o fazem, ou estão em um processo constante, agonístico, de luta com as regras normativas ou regulativas com as quais se confrontam e pelas quais regulam a si mesmos – fazendo-lhes resistência, negociando-as ou acomodando-as.

(Stuart Hall — Da diáspora: identidades e mediações culturais, p.126)


Dói nascer, dói viver, dói transmutar? Será que o gemido da Terra soou na via láctea, como gritos de um parto natural, ao ter um pedaço seu arrancado num impacto de proporção galática, ao parir a lua? Produzir, a partir de si mesmo, elementos que iluminam sua esfera pessoal nem sempre se acomoda na ideia romântica de espíritos evoluídos que nunca encaram problemas que os abalam.

Constituímos pontes, intercâmbios, composições com toda forma de vida orgânica ou não. Essa não é uma viagem psicodélica: um simples passeio na praia garante a frase anterior. Absorvemos pulsos e impulsos de tudo o que nos rodeia e podemos transformá-los em potência se estabelecermos uma composição que satisfaz as nossas necessidades vitais.

Viajar por tais pulsos produz a percepção de que o vital é muito mais que as necessidades básicas para quem é de uma esfera que expandiu as premissas fundamentais da biologia e das regulações e determinações sociais.

Em um magma poderosíssimo, incansável e inconstante, fluímos compondo e decompondo o necessário. Toda percepção se constitui e flui em infinitésimos do que inventamos ou estabelecemos como tempo. De quando em vez, caímos na rede constituída com partes das ilusões que nos assomam e que, de um modo ou outro, adotamos como verdades absolutas: somos isso ou aquilo, devemos agir de um modo ou de outro, crer nisso ou naquilo.

Por mais racional que se consiga ser, há um momento onde o silêncio se autodetermina perante a falta de explicações para os acontecimentos e processos que integram nossa inserção nessa ilusão chamada realidade. Sem um mergulho em suas fontes, elas continuarão a nos assombrar e a determinar nossos modos de ser e estar.

Só que a vida é o que atravessa todas as ilusões, imanente e transcendente simultaneamente. Só a vitalidade existe, se constitui e se expressa. Cada ser é apenas uma infinitesimal potência do todo. Mas, e isso acontece em cada fluxo de potência, mundos são estabelecidos e podem se compor em galáxias e universos: o seu, o meu, o nosso, o dos outros.

Viver pode ser apenas navegar nesse mar revolto de ondas estratosféricas das potências da vida. Se o for, o modo como a unidade de fluxo encapsulada em um ser aprende a conduzir esse barquinho torna-se o maior desafio de uma pessoa para tornar-se um indivíduo, equilibrar sua subjetividade em relação aos coletivos em que se integra*.

Mas, para os que intentam ir além desse entendimento, adiciona-se o desafio de produzir composições capazes de gerar um extra de energia, capaz de estabelecer outras percepções e entendimentos, de ir ao encontro de outros níveis para a própria existência. Utopia. Como tudo o que definimos como mundo.

Wellington de Oliveira Teixeira, em 05 de fevereiro de 2017.

* Adota-se como comum haver exclusão social em diversos níveis. Pessoas são alienadas por não adotarem o padrão hegemônico, o estabelecido como melhor e correto. Isso acarreta a criação de guetos sociais onde, só ali, é possível expressar a sua potência como indivíduos plenos.
Mas, o modelo estabelecido é apenas um caos que se sustenta por frações de tempos em que os interesses financeiros ou políticos o desejam. Isso inclui a moda, continuamente 'renovada', onde o feio de antes é o bonito de agora, mas tudo tem seu preço majorado pela 'novidade'.
Todos os valores que compõem esse modelo estão a serviço de um modo de ser e estar e qualquer um que o desafie é ignorado, excluído, rotulado e desqualificado. Loucura, certo? Mas essa é a ilusão que é vendida e comprada por seres ávidos de pertencer e serem identificados como alguém.

4 de fev. de 2017

Feromônios, Hormônios e Interferências

Interferências criado por Wellington de Oliveira Teixeira em 04-02-2017.
Interferências *, criado em 04-02-2017.

[…] não precisamos desenhar cada detalhe da anatomia humana para deixar claro que estamos desenhando um homenzinho – uma bolinha para a cabeça e algumas linhas retas para o tronco, os braços e as pernas, já bastam –, a mesma coisa vale para nossas sensações subjetivas ligadas à consciência. A experiência das 'qualidades' de cada objeto é importante como uma forma imediata, vívida e descomplicada de indicar como ele pode afetar a criatura que está captando aquelas informações, sem que o nosso cérebro precise ficar se enrolando com cálculos diretos complicadíssimos sobre comprimentos de onda […]
(Reinaldo José Lopes — O que é consciência, p.111)


Permita-me bater um pequeno papo com você ser humaninho do meu coração. A Ordem estabeleceu formas de atração no mundo animal (sinta-se incluído nisso, certo?). A indução acontece a despeito de sua vontade.

Em qualquer nível em que se esteja na escala evolutiva, geralmente há opções disponíveis entre uma lebre mais sapeca ou entre loirices ou morenices com pernas. Mesmo quando a comunicação não é tão direta, como via feromônios do coelho, ainda assim os fenômenos da mobilização e atração ocorre: interferência nos hormônios no comportamento humano.

Para desespero de alguns, em especial para os em início da adolescência, há uma descarga hormonal tão forte que os pensamentos ficam bloqueados para tudo o que não seja a área de interesse (ops!), e a pessoa entra em um estado autista de fluxos internos. Melhor dar vazão a se desesperar, por meio de atos não prejudiciais a própria saúde ou a de terceiros (advinhe: a palavra inicia com mastur e termina com bação!).

Ah! obrigado por me alertar para uma questão restante: como lidar com os resquícios de presença alheia que segue dentro de você, tomando seus momentos e gerando situações imprevisíveis? Ah! isso só é satisfeito com a presença, com a troca de palavras e olhares e, em última opção, bate-papos online.

Não me interessa qual o alvo de seu interesse romântico-sexual. Acredito que cada um é dirigido biologicamente para a diversidade, exceto 5% da população que ocupa os extremos, cuja opção é exclusiva. Para mim, sua construção como ser humano pleno, feliz e integrado ao seu contexto é o fundamental. Por favor, não abuse da palavra amor — certamente ela virá a sua boca muitíssimas vezes e na mudança de status do facebook, também.

Mas, diga-me, o que se passa nesse coraçãozinho: tá em uma conexão de imensos GB (gigabytes) e da anterior só restou alguns Gb (gigabits)? Tudo bem. É natural esse processo de experimentação e de aprendizado de que a direção de nossos fluxos (ops, de novo!) não é constante — por mais que você faça juras de amor eterno. Viva o que é para ser vivido. Essa é uma fase da vida em que tudo, absolutamente tudo, precisa ser refeito. Isso inclui seu corpo e sua alma. Trate cuidadosa e carinhosamente de você.

Busque o maior nível de crítica embasada possível. Estude tudo, avalie tudo, decida-se por aquilo com o maior potencial de torná-lo íntegro, feliz e colaborativo — por mais que a vida seja algo pessoal e intransferível, não sobrevivemos em isolamento.

No que depender de mim, estarei presente (corpo e/ou alma) sempre que você precisar de mim. No último dos casos, via esses pensamentos rasteiros (só não ignore a sua abrangência!). Não se esqueça que você carrega um pedaço de minha alma, por isso sou um pouco possessivo quando eu digo que você é Meu….

Wellington de Oliveira Teixeira, em 04 de fevereiro de 2017.

* Um dos mistérios do universo é a capacidade de interação entre um ser completamente impossível de ser compreensível (por si mesmo ou por outro) e um outro de mesmo nível. Algumas dicas sobre interferências e atrações encontradas na natureza são essencialmente bem vindas. Sempre que possível, é bom tentar usá-las para tornar simples sem simplificar demais: é válido desde que sem retirar de tudo o que se vive seu componente mágico e indefinível.