senciente:
adjetivo masculino-feminino, originário do latim sentiente
relativo ao que sente ou tem sensações; que é sensível.
adjetivo masculino-feminino, originário do latim sentiente
relativo ao que sente ou tem sensações; que é sensível.
Ideias e sentidos a serem dados perseguem a gente, são grudentos, mas eu os adoro porque não facilitam um estado de imobilidade.
Também da vida é a lógica do tempo escorregadio, aonde a criança, o adolescente, o jovem e o velho se conectam num mesmo ser. Alguns condenando-se pela descrença de si, independente da fase que vivam.
Perdão e desculpa não se igualam por conta da intenção, existente no ato do primeiro. Desculpe-se, então, pelo incontrolável, por não amar (ou não mais), por seu corpo não ser tão esperto quanto antes e siga em paz. É tão difícil aprender a viver 'com' quanto é viver 'sem'. É um pouco abrir-se ao entendimento do essencial de cada momento para cada um.
O perdão de lá só vale quando o há aqui dentro de mim: por vezes, perdoar é um ato de pedir perdão — nossa corresponsabilidade por propomos uma vida para duas. Já vi o perdão alargar horizontes ao perceber e entender e aceitar o retorno da paz a mim.
Perdoar(-se) é abrir a oportunidade de seguir novos percursos… mas, embalsamados em âmbar translúcido, alguns iludem-se, impedem-se da liberdade que há ao experienciá-lo. Sintetizar isso é imaginar um pássaro de asas abertas, imobilizado (órgãos retirados, interior empalhado), apenas parecendo vivo. Se a analogia ficou muito intricada, esclareço: isolar-se e boicotar o que há de vida e de potência — mesmo que ínfimas — é o que nos mata em vida. Esse limite somos nós que nos impomos, não a Ordem.
Aos que dizem que o tempo é implacável, gostaria de opinar diferenciado. Implacável é a vontade dos seres sencientes. Conscientizados da potência que há encerrada em cada um, deveríamos encarar como único desafio válido o expandir-se ao infinito e ultrapassar as barreiras do possível. Impossível é um nome que deram para o desconhecido, antes de perceberem que há mais, muito mais no incognoscível, mesmo para a atual condição dos seres humanos.
Também da vida é a lógica do tempo escorregadio, aonde a criança, o adolescente, o jovem e o velho se conectam num mesmo ser. Alguns condenando-se pela descrença de si, independente da fase que vivam.
Perdão e desculpa não se igualam por conta da intenção, existente no ato do primeiro. Desculpe-se, então, pelo incontrolável, por não amar (ou não mais), por seu corpo não ser tão esperto quanto antes e siga em paz. É tão difícil aprender a viver 'com' quanto é viver 'sem'. É um pouco abrir-se ao entendimento do essencial de cada momento para cada um.
O perdão de lá só vale quando o há aqui dentro de mim: por vezes, perdoar é um ato de pedir perdão — nossa corresponsabilidade por propomos uma vida para duas. Já vi o perdão alargar horizontes ao perceber e entender e aceitar o retorno da paz a mim.
Perdoar(-se) é abrir a oportunidade de seguir novos percursos… mas, embalsamados em âmbar translúcido, alguns iludem-se, impedem-se da liberdade que há ao experienciá-lo. Sintetizar isso é imaginar um pássaro de asas abertas, imobilizado (órgãos retirados, interior empalhado), apenas parecendo vivo. Se a analogia ficou muito intricada, esclareço: isolar-se e boicotar o que há de vida e de potência — mesmo que ínfimas — é o que nos mata em vida. Esse limite somos nós que nos impomos, não a Ordem.
Aos que dizem que o tempo é implacável, gostaria de opinar diferenciado. Implacável é a vontade dos seres sencientes. Conscientizados da potência que há encerrada em cada um, deveríamos encarar como único desafio válido o expandir-se ao infinito e ultrapassar as barreiras do possível. Impossível é um nome que deram para o desconhecido, antes de perceberem que há mais, muito mais no incognoscível, mesmo para a atual condição dos seres humanos.
Wellington de Oliveira Teixeira, em 1° de junho de 2015.
* Durando mais de dois meses, o processo de embalsamamento no Antigo Egito constituía de:
- extração do cérebro pelas narinas;
- retidas dos órgãos via incisão lateral no corpo;
- substituição do coração por um objeto envolto com textos sagrados;
- emergir o corpo em natrão por 40 dias (processo de desidratação das células e combate às bactérias);
- preencher com ervas aromáticas das cavidades vazias do corpo e fechá-la.
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