Os excessos tentam diminuir tudo o que nos falta, sem conseguir.
Vontades fazem de um rei um escravo quando põe o mundo atrás das grades.
São as forças que nos podem matar, são fraquezas que nos podem salvar.
Erros são certos pra sermos únicos: defeitos se confundem com virtudes.
Todos precisam de um veneno pra encher a sua taça de desejo.
Todos precisam de um desejo pra encher a sua taça de veneno.
Mas com medo não se vive, com receio não se vai, com a dúvida não se arrisca, não se voa, não se cai.
Curto é o caminho dos covardes, triste é o riso dos ignorantes.
Todos precisam…
(Guilherme Arantes — Taça de Veneno)
Vontades fazem de um rei um escravo quando põe o mundo atrás das grades.
São as forças que nos podem matar, são fraquezas que nos podem salvar.
Erros são certos pra sermos únicos: defeitos se confundem com virtudes.
Todos precisam de um veneno pra encher a sua taça de desejo.
Todos precisam de um desejo pra encher a sua taça de veneno.
Mas com medo não se vive, com receio não se vai, com a dúvida não se arrisca, não se voa, não se cai.
Curto é o caminho dos covardes, triste é o riso dos ignorantes.
Todos precisam…
(Guilherme Arantes — Taça de Veneno)
A bem da verdade, somos quase que incapazes de determiná-los de forma precisa, por que se manifestam como uma espécie de sensação de desconforto. Tipo uma febre que surge do nada, retira o prazer das coisas, mesmo as mais desejadas, causa prostração, impõe um estado incomum e perturbador.
Por isso, me pergunto se é possível escolher o remédio — que pode envenenar ou curar, dependendo da dose — capaz de dar conta das vicissitudes da vida, o estrago interior causado pelas miríades de pequenos ou grandes problemas irresolvidos que vagueiam dentro de nós.
Uma boa dose de poção mágica cairia muito bem nessas situações, não concorda?
É claro que temos nossos próprios remédios alternativos ou paliativos que minimizam as consequências ou efeitos vivenciados nesses momentos. Para alguns, é reunir amigos e/ou familiares para um passeio no fim-de-semana, um joguinho de parcerias, a cervejinha ou outra droga — lícita ou ilícita* —, enfim, compartilhar momentos de lazer. Para outros, momentos de isolamento e descanso. Essas coisas afastam um pouco o fantasma que nos assombra, mas a questão ficou apenas pendente e retornará.
Questões urgentes não cedem tão facilmente, exigem ser encaradas. E nessa hora, amigo, não há outra opção, tem que usar aquela reserva de energia acumulada e ir para o embate. Use da razão ao máximo, investigue para descobrir quais são os elementos causadores, identifique os mais fáceis de serem superados e parta direto para eles.
Haverá, certamente, elementos que por sua complexidade poderão exigir força extra, externa. Não tenha medo de ir buscá-las em um profissional competente, especialmente nos casos onde parentes e amigos não estão capacitados para tal tarefa: ouvir conselhos não basta.
A vida pode ser muito melhor quando nos livramos de fardos desnecessários, de coisas velhas guardadas como se fossem uma verdadeira relíquia: sobras e restos apodrecidos, lixos contaminadores da alma; roupas sem uso no armário, apenas ocupando o espaço de uma novidade.
Não acumule problemas, trate-os da forma correta. Reciclagem também deve ser feita na alma. A tal da higiene mental funciona comprovadamente: se o interior ficar mais leve, mais fácil se torna o encarar novas questões, sem ser subjugado por elas.
Por isso, me pergunto se é possível escolher o remédio — que pode envenenar ou curar, dependendo da dose — capaz de dar conta das vicissitudes da vida, o estrago interior causado pelas miríades de pequenos ou grandes problemas irresolvidos que vagueiam dentro de nós.
Uma boa dose de poção mágica cairia muito bem nessas situações, não concorda?
É claro que temos nossos próprios remédios alternativos ou paliativos que minimizam as consequências ou efeitos vivenciados nesses momentos. Para alguns, é reunir amigos e/ou familiares para um passeio no fim-de-semana, um joguinho de parcerias, a cervejinha ou outra droga — lícita ou ilícita* —, enfim, compartilhar momentos de lazer. Para outros, momentos de isolamento e descanso. Essas coisas afastam um pouco o fantasma que nos assombra, mas a questão ficou apenas pendente e retornará.
Questões urgentes não cedem tão facilmente, exigem ser encaradas. E nessa hora, amigo, não há outra opção, tem que usar aquela reserva de energia acumulada e ir para o embate. Use da razão ao máximo, investigue para descobrir quais são os elementos causadores, identifique os mais fáceis de serem superados e parta direto para eles.
Haverá, certamente, elementos que por sua complexidade poderão exigir força extra, externa. Não tenha medo de ir buscá-las em um profissional competente, especialmente nos casos onde parentes e amigos não estão capacitados para tal tarefa: ouvir conselhos não basta.
A vida pode ser muito melhor quando nos livramos de fardos desnecessários, de coisas velhas guardadas como se fossem uma verdadeira relíquia: sobras e restos apodrecidos, lixos contaminadores da alma; roupas sem uso no armário, apenas ocupando o espaço de uma novidade.
Não acumule problemas, trate-os da forma correta. Reciclagem também deve ser feita na alma. A tal da higiene mental funciona comprovadamente: se o interior ficar mais leve, mais fácil se torna o encarar novas questões, sem ser subjugado por elas.
Wellington de Oliveira Teixeira, em 08 de junho de 2015.
* Seria hipocrisia da minha parte não citá-las, uma vez que produzem efeitos semelhantes. As questões do uso recreativo ou de vício englobam qualquer droga, mesmo as lícitas.
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