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3 de jun. de 2015

Brinde à vida

Brinde à vida, criado por Wellington de Oliveira Teixeira em 03-06-2015.
Brinde à vida, criado em 03-06-2015.

Brindo à casa, brindo à vida, meus amores, minha família.
Atirei-me ao mar, mar de gente onde eu mergulho sem receio, mar de gente onde eu me sinto por inteiro.
Eu acordo com uma ressaca guerra, explode na cabeça e eu me rendo a um milagroso dia.
Essa é a luz que eu preciso: luz que ilumina, cria e nos dá juízo.
Voltar com a maré sem se distrair. Tristeza e pesar sem se entregar: mal vai passar, mal vou me abalar.
Esperando verdades de criança, (um momento bom como voltar com a maré sem se distrair)
Navegar é preciso senão a rotina te cansa (Tristeza e pesar sem se entregar)
Interesses na Babilônia viram nevoeiro. Poços em chamas tiram proveito
Passa, passa passageiro. A arte ainda se mostra primeiro.
Uma onda segue a outra, assim o mar olha pro mundo.

(O Rappa — Mar de Gente)


Contem conquistas como se contam derrotas, de modo tão corriqueiro que pareçam ser as únicas a acontecer.
— O fato de o corpo ter superado mais um dia, utilizando-se de todos os elementos de transformação conhecidos, não conta;

— Os inúmeros obstáculos vencidos, como distância, altura, o próprio e pesos extras carregados, não conta;

— A imensidão de seres microscópicos dentro e fora do corpo que foram manejados, aproveitando-os ao máximo para maximar a vida e impedindo as doenças, não conta;

— O enorme fluxo de informações acessadas, avaliadas, transformadas e estruturadas como conhecimento, não conta;

— O amplo espectro de sensações e sentimentos que compõem a subjetividade que ficaram sob equilíbrio, de modo ao que se chama loucura não tenha se apropriado da mente como seu território, não conta;
Um brinde ao que não se conta, diariamente, mas que, mesmo que inconscientemente, contamos para que mais um dia possa acontecer, podermos viver e reclamar do viver que é uma merda, pois nada de bom acontece.

Wellington de Oliveira Teixeira, em 03 de junho de 2015.

* Por que somos bombardeados com tanta desgraça, que deixamos de ver a Graça que é viver.

Um comentário:

Anônimo disse...

consciência.
senciência,
incognoscível,
senciência,
Consciência,