A vingança não vai reduzir ou prevenir o mal, porque ele já aconteceu.
(Dalai Lama)
(Dalai Lama)
Todos os seres humanos são capazes de atrocidades. Alguns agem por ganância, outros por necessidade, outros quando submetidos a extorções ou chantagens.
Na psiquê humana há camadas de proteção aos choques inevitáveis da realidade. São como cápsulas que envolvem o inenarrável ou insuportável, isolando-o. Fica mantido oculto e ocupa na alma um lugar obscuro, um poço profundo. Isso não define ninguém como medroso ou como psicopata.
É preciso uma estratégia de preparo e de fortalecimento para poder ir abrindo, consecutivamente, as cápsulas e lidar com seu conteúdo – antes que tenham a chance surgir e atuar de forma reptiliana, como um bote –, pois, situações desfavoráveis permitem que se visibilizem como medos, traumas ou transtornos. E quando o grau de acúmulo atinge certo limiar, dependendo do estímulo a que está submetido, qualquer um é capaz de tornar-se perigoso.
Em tempos em que a ganância impõe a ampliação do número de pessoas nas linhas da miséria, a insegurança evidencia-se, e muito, com o uso das capacidades individuais para obter o necessário. E isso inclui atuar contra outros seres incautos, desprotegidos, ou que possam representar as chances que lhe foram retiradas.
Isso é um a lógica, não uma defesa, porque todos são capazes de externar os monstros inomináveis acobertados do olhar alheio, quando atingidos, agredidos diretamente ou o motivo considerado justo para virem à tona. Lide com eles ou sucumba ao seu poder destrutivo, que apenas se inicia com a obstrução das capacidades racionais e, como em tantos casos recentes, gera uma onda vingativa que atinge todos ao redor.
Na psiquê humana há camadas de proteção aos choques inevitáveis da realidade. São como cápsulas que envolvem o inenarrável ou insuportável, isolando-o. Fica mantido oculto e ocupa na alma um lugar obscuro, um poço profundo. Isso não define ninguém como medroso ou como psicopata.
É preciso uma estratégia de preparo e de fortalecimento para poder ir abrindo, consecutivamente, as cápsulas e lidar com seu conteúdo – antes que tenham a chance surgir e atuar de forma reptiliana, como um bote –, pois, situações desfavoráveis permitem que se visibilizem como medos, traumas ou transtornos. E quando o grau de acúmulo atinge certo limiar, dependendo do estímulo a que está submetido, qualquer um é capaz de tornar-se perigoso.
Em tempos em que a ganância impõe a ampliação do número de pessoas nas linhas da miséria, a insegurança evidencia-se, e muito, com o uso das capacidades individuais para obter o necessário. E isso inclui atuar contra outros seres incautos, desprotegidos, ou que possam representar as chances que lhe foram retiradas.
Isso é um a lógica, não uma defesa, porque todos são capazes de externar os monstros inomináveis acobertados do olhar alheio, quando atingidos, agredidos diretamente ou o motivo considerado justo para virem à tona. Lide com eles ou sucumba ao seu poder destrutivo, que apenas se inicia com a obstrução das capacidades racionais e, como em tantos casos recentes, gera uma onda vingativa que atinge todos ao redor.
Wellington de Oliveira Teixeira, em 12 de janeiro de 2018.
* Acredito que a responsabilidade por atos e atitudes é algo pessoal. Diante de situações gerais ou inesperadas,
é possível entender que há um desafio a se encarar (e até ser grato à situação que permite ampliar suas capacidades pessoais) e investir nessa apropriação potencializadora do ser. Quem age destrutivamente, começa por fazê-lo a si mesmo: um fato. Prefiro ir por outra via porque a minha plenitude o exige: paz de espírito é um bem inalienável.
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