Encriptado*, criado em 11 de julho de 2007
Não pôde dizer mais nada. Pôs-se bruscamente a soluçar.
A noite caíra. Larguei as ferramentas.
Ria-me do martelo, do parafuso, da sede e da morte.
Havia numa estrela, num planeta, o meu, a Terra, um principezinho a consolar!
Tomei-o nos braços. Embalei-o...
Não sabia o que dizer. Sentia-me desajeitado.
Não sabia como atingi-lo, onde encontrá-lo...
É tão misterioso o país das lágrimas!
(O pequeno príncipe - Antoine de Saint-Exupéry)
A noite caíra. Larguei as ferramentas.
Ria-me do martelo, do parafuso, da sede e da morte.
Havia numa estrela, num planeta, o meu, a Terra, um principezinho a consolar!
Tomei-o nos braços. Embalei-o...
Não sabia o que dizer. Sentia-me desajeitado.
Não sabia como atingi-lo, onde encontrá-lo...
É tão misterioso o país das lágrimas!
(O pequeno príncipe - Antoine de Saint-Exupéry)
Creio que não sou uma pessoa que se apresse a fazer avaliações e nem alguém que goste de fazer julgamentos. Acredito que a força dos encontros transcende e marca outros níveis que não o da superfície dos eventos - se é que algum evento, em si, tenha profundidade. Idéias interessantes não surgem com facilidade: diria que, em sua maioria, são uma gestação lenta das vivências, ativadas por um elemento disparador.
Um encontro é capaz de provocar sensações, gerar identidades nos seres que participam dele. Uma causal probabilidade de haver um céu claro com uma lua brilhante e alguém olhando pode até mesmo ser traduzida como romantismo (inclusive ser capaz de gerar música, poemas, fotos, pinturas, beijos… e muitos outros encontros).
É possível se questionar sobre os tipos de encontro, já que, enquanto uns produzem forças que nos impulsionam à vida, outros vêm enfraquecer um ou mais de seus participantes. Talvez, uma questão de dosagem, essas vertentes do encontro – uma potencializa e a outra degrada – não devem ser características em si de cada participante, mas, e apenas isso, uma construção que só se efetiva na junção destes – é algo que transcende a eles. E, assim sendo, não tem como ser controlada, talvez, buscada ou evitada.
Esta questão, levada ao extremo, pode ser exemplificada assim: um encontro com uma bebida alcoólica pode apenas desinibir, criar um ambiente propício à liberdade de comunicação ou pode encaminhar alguém à morte, ao dirigir embriagado.
Mas o que determina um encontro? É algo anterior, interior, superior ou apenas uma inevitabilidade, pois a ordem dos encontros faz parte da vida e nela se mantém?
Creio que muito do que escrevo, pensando estar sendo muito claro, será apenas um texto codificado, encriptado, para você. Mas basta-me saber que você está absorvendo o encontro de seus olhos com a mídia onde essas palavras foram produzidas, esse texto e suas experiências anteriores e que será apenas uma questão de tempo o ser capaz de se apropriar destas palavras e torná-las suas ou refutá-las.
Para mim, o fato é que, agora, a provocação já existe por que foi retirada do campo das possibilidades e efetivada com um objetivo definido, mas não definitivo: fazê-lo refletir acerca do que seja um amigo.
Há algumas pessoas na vida com as quais não se tem muito contato pessoal – talvez, em um ou outro aniversário, algumas 10 palavras ou nem isso – e para alguns, neste mundo de muitas palavras e poucos pensamentos, isso seria o suficiente para negar um bom relacionamento. Isto é, para aqueles que não compreendem uma pequena lei universal: os semelhantes se atraem, principalmente os seres pensantes.
Um grande abraço e Cai na PAz!
Um encontro é capaz de provocar sensações, gerar identidades nos seres que participam dele. Uma causal probabilidade de haver um céu claro com uma lua brilhante e alguém olhando pode até mesmo ser traduzida como romantismo (inclusive ser capaz de gerar música, poemas, fotos, pinturas, beijos… e muitos outros encontros).
É possível se questionar sobre os tipos de encontro, já que, enquanto uns produzem forças que nos impulsionam à vida, outros vêm enfraquecer um ou mais de seus participantes. Talvez, uma questão de dosagem, essas vertentes do encontro – uma potencializa e a outra degrada – não devem ser características em si de cada participante, mas, e apenas isso, uma construção que só se efetiva na junção destes – é algo que transcende a eles. E, assim sendo, não tem como ser controlada, talvez, buscada ou evitada.
Esta questão, levada ao extremo, pode ser exemplificada assim: um encontro com uma bebida alcoólica pode apenas desinibir, criar um ambiente propício à liberdade de comunicação ou pode encaminhar alguém à morte, ao dirigir embriagado.
Mas o que determina um encontro? É algo anterior, interior, superior ou apenas uma inevitabilidade, pois a ordem dos encontros faz parte da vida e nela se mantém?
Creio que muito do que escrevo, pensando estar sendo muito claro, será apenas um texto codificado, encriptado, para você. Mas basta-me saber que você está absorvendo o encontro de seus olhos com a mídia onde essas palavras foram produzidas, esse texto e suas experiências anteriores e que será apenas uma questão de tempo o ser capaz de se apropriar destas palavras e torná-las suas ou refutá-las.
Para mim, o fato é que, agora, a provocação já existe por que foi retirada do campo das possibilidades e efetivada com um objetivo definido, mas não definitivo: fazê-lo refletir acerca do que seja um amigo.
Há algumas pessoas na vida com as quais não se tem muito contato pessoal – talvez, em um ou outro aniversário, algumas 10 palavras ou nem isso – e para alguns, neste mundo de muitas palavras e poucos pensamentos, isso seria o suficiente para negar um bom relacionamento. Isto é, para aqueles que não compreendem uma pequena lei universal: os semelhantes se atraem, principalmente os seres pensantes.
Um grande abraço e Cai na PAz!
Wellington de Oliveira Teixeira, em 11 de julho de 2007.
* A imagem é uma restauração da imagem original que estava em um arquivo pdf.
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