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25 de nov. de 2009

O valor da valorização

Origame da Natal by Diogo Marques
Presente que recebi de Diogo (Didigo!), há quase 20 anos atrás

'Psiu! O silêncio é importante neste momento.
Preciso ouví-lo dentro de mim.
Por onde andará aquele garoto que viveu
seus quinze anos dentro de mim?'
( 'Divagações nº 1' em Caminhos
- Jorge Laureano)

Nem sempre damos valor a algo.

E o algo que se valoriza, pode não ter valor para outrém.

Você deve aprender a valorizar algo também pelo valor que você dá a pesssoa que o valoriza.

Não sabemos o que liga alguém a algo, mas há algo nesse algo que é capaz de atrair e trazer valor pra si.

Dizem que para uma mãe, até mesmo de um sujeito criminoso, seu filho tem valor. Há um alguém que dá a ele essa energia quando tudo o mais não consegue fazê-lo.

Entender o valor de tudo deveria ser o suficiente para valorizarmos a vida em si. Mas não o é. Há momentos em que tudo perde o sentido e não conseguimos dar o valor a nada.

Sofrimento, solidão, tristeza e mágoa são sugadores das cores que vemos no mundo e, desbotado, ele perde o valor.

É necessário, então, estarmos nos comunicando sempre com fontes luminosas e coloridas para reabastecermos o nosso arsenal pessoal para, quando um desses momentos sombrios chegarem, usarmos a nossa reserva para nos sustentar a boa visão do mundo.

É um grande aprendizado saber dar o valor de cada coisa, por mais ínfima que nos pareça, mesmo quando o mundo descolore.

Wellington de Oliveira Teixeira, em 25 de novembro de 2009.


* Esse pilantra, aí embaixo, era o Diogo na época em que fez o origame.

Diogo da Desembargador Lima Castro

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