Fernão Capelo Gaivota viveu solitário o resto dos seus dias, mas voou para muito além dos Penhascos do Fim do Mundo. Sua única mágoa não era a solidão, e sim que as outras gaivotas se recusassem a acreditar na glória do voo que as esperava. Recusavam-se a abrir os olhos e enxergar.
E ele aprendia mais a cada dia.[…]
(Richard Bach — Fernão Capelo Gaivota, p.26)
Perdemos, temos que ultrapassar, deixar para trás, gerar novas referências, há situações completamente fora de nossa esfera de controle, é a vida.
Tudo isso é verdade. Só não use isso como desculpa esfarrapada para não tentar, para não se esforçar em um nível bem maior que o anterior por preguiça, por desatenção, por não querer perder tempo. Sinceramente, o mais comum dos modos que adotamos.
É fácil ver exemplo disso, especialmente quando observamos a criação de crianças: abandona-se o melhor pelo mais prático ou menos exigente. Desde o tipo de alimentação oferecido à participação na sua escolarização ou educação como ser humano e cidadão do mundo.
Só que, ao mesmo tempo em que facilita por não exigir envolvimento pleno, cobra de nós uma entrega imensa — a do desenvolvimento pessoal, nosso e de nossas crianças, adolescentes e jovens.
Superar não é fácil. Superar-se, então, é algo incrível. Mas não se pode esquecer que é isto o que se faz desde o nascimento, num aprendizado árduo que machuca e ao mesmo tempo fortalece, proporcionando um desenvolvimento em todos os níveis.
Cada ser humano (novo ou velho) precisa escapulir da bolha protetora do igual a todos e do senso comum, mas isso não deve ser um processo ingênuo. Cada saída deve preparar melhor para a próxima, por reflexão e análise sincera do que foi ou não conseguido na tentativa — um processo pedagógico que deve ser utilizado em si e em quem está sob a sua responsabilidade —, uma espécie de evolução das estratégias.
Isso é realizar a plenitude diariamente, desconstruindo as armadilhas externas ou internas, ser inteiro no que se faz — em tudo o que se faz. Certo, é um pouco utópico mas, se você analisar com franqueza, todos precisamos de um pouco de utopia. Sonhos são necessários para conseguirmos avançar o máximo possível, do contrário nos robotizamos e nos alienamos do processo de viver.
Tudo isso é verdade. Só não use isso como desculpa esfarrapada para não tentar, para não se esforçar em um nível bem maior que o anterior por preguiça, por desatenção, por não querer perder tempo. Sinceramente, o mais comum dos modos que adotamos.
É fácil ver exemplo disso, especialmente quando observamos a criação de crianças: abandona-se o melhor pelo mais prático ou menos exigente. Desde o tipo de alimentação oferecido à participação na sua escolarização ou educação como ser humano e cidadão do mundo.
Só que, ao mesmo tempo em que facilita por não exigir envolvimento pleno, cobra de nós uma entrega imensa — a do desenvolvimento pessoal, nosso e de nossas crianças, adolescentes e jovens.
Superar não é fácil. Superar-se, então, é algo incrível. Mas não se pode esquecer que é isto o que se faz desde o nascimento, num aprendizado árduo que machuca e ao mesmo tempo fortalece, proporcionando um desenvolvimento em todos os níveis.
Cada ser humano (novo ou velho) precisa escapulir da bolha protetora do igual a todos e do senso comum, mas isso não deve ser um processo ingênuo. Cada saída deve preparar melhor para a próxima, por reflexão e análise sincera do que foi ou não conseguido na tentativa — um processo pedagógico que deve ser utilizado em si e em quem está sob a sua responsabilidade —, uma espécie de evolução das estratégias.
Isso é realizar a plenitude diariamente, desconstruindo as armadilhas externas ou internas, ser inteiro no que se faz — em tudo o que se faz. Certo, é um pouco utópico mas, se você analisar com franqueza, todos precisamos de um pouco de utopia. Sonhos são necessários para conseguirmos avançar o máximo possível, do contrário nos robotizamos e nos alienamos do processo de viver.
Wellington de Oliveira Teixeira, em 02 de janeiro de 2016.
Do mesmo autor de Ilusões, a aventura de vida desta gaivota foi uma leitura que expandiu meus horizontes de pré-adolescente e tornou-se uma leitura que de tempos em tempos sinto a necessidade de revisitar. Uma dica: há uma nova versão, completa, que inclui uma quarta parte.
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